Secretaria de Estado da

CASA CIVIL

Sobre a Casa Civil

Foto: Agência de Notícias do Acre

A SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL – SECC tem por finalidade assistir diretamente o Governador no desempenho de suas atribuições, especialmente nos processos decisórios, por meio da elaboração, instrução e publicidade dos atos oficiais de governo, do assessoramento técnico-jurídico e político-institucional, do apoio à integração e ao relacionamento institucional, nacional e internacional do Governo em todos os níveis, visando à execução das políticas públicas, competindo-lhe principalmente:

I – exercer as funções de representação política do governador com os demais poderes, autoridades civis e militares;

II – coordenar a elaboração de projetos de lei e da mensagem anual do governador destinados à Assembleia Legislativa;

III – realizar, preliminarmente, a análise da constitucionalidade e da legalidade dos atos governamentais, do mérito e da compatibilidade das propostas com as diretrizes governamentais;

IV – promover a elaboração, publicação e a gestão dos atos oficiais;

V – analisar e acompanhar a execução das políticas governamentais;

VI – assessorar direta e indiretamente o governador no desempenho de suas atribuições nos assuntos relacionados com a coordenação e a integração das ações do governo em suas relações políticas, administrativas e sociais;

VII – ordenar as despesas de funcionamento e manutenção do gabinete do governador, do gabinete de apoio à primeira-dama e das assessorias especiais;

VIII – coordenar a execução das ações do governo com os poderes políticos, com os órgãos governamentais e com a sociedade civil, em âmbito nacional e internacional;

IX – coordenar e supervisionar as atividades administrativas do gabinete do governador e da primeira-dama;

X – coordenar o cerimonial dos eventos vinculados ao governador;

XI – manter a guarda dos instrumentos internacionais, celebrados com a participação do Estado;

XII – instaurar e coordenar sala de situação para o exame de matéria ou situação estrutural ou conjuntural que afete ou possa afetar a adequada execução dos planos e programas de governo;

XIII – opinar previamente ao governador nos processos decisórios de segunda instância administrativa ou nos pedidos de reconsideração apresentados ao Chefe do Poder Executivo;

XIV – ratificar as opiniões jurídicas emitidas pela Subchefia para Assuntos Jurídicos, encaminhando-as, nos casos em que entender necessário, ao Procurador-Geral do Estado;

XV – autorizar, de ordem do Chefe do Poder Executivo, a realização de seleções e certames públicos.

Histórico

O desejo da elite regional amazônica de incorporar essas terras ao Brasil desencadeou os conflitos armados que resultaram na criação passageira de um “Estado Independente do Acre”, sob o comando do espanhol Luis Galvez e o conflito conhecido como “Revolução Acreana”, liderado pelo gaúcho Plácido de Castro. O desfecho desta história se deu através da habilidade diplomática do Ministro das Relações Exteriores Barão do Rio Branco, com a anexação do Acre ao Brasil em 1903. O ajuste das fronteiras com o Peru foi concluído em 1912, quando o Acre já havia sido decretado como Território Federal (decreto 5.188, de 7 de abril de 1904), integrando o Brasil. O Território do Acre permaneceu nessa condição política até a sua elevação a Estado em 1962. O passado dos tempos áureos da borracha ainda está presente nas paisagens acreanas, com muitos seringais espalhados pela exuberante floresta e seus rios sinuosos. A eles se somam as cidades, que passaram a abrigar a maior parte da população do Estado a partir da década de 1970.

Assim como a chegada dos brancos no século XIX desencadeou diversos conflitos com os habitantes indígenas, a chegada da estrada (BR 364) e de incentivos governamentais para a conversão da floresta em grandes projetos empresariais de produção pecuária (década de 1970), chocou-se com a as aspirações de milhares de famílias de posseiros espalhadas pelos antigos seringais. A luta dos seringueiros para manter a floresta em pé e regularizar a situação fundiária das populações remanescentes do ciclo da borracha, projetou lideranças populares e sindicais como as de Wilson Pinheiro e Chico Mendes, ambos cruelmente assassinados. Fruto da luta deste movimento, de sua articulação com os povos indígenas e as organizações nacionais e internacionais preocupadas com o futuro da floresta amazônica e seus habitantes tradicionais, surgiram em 1989 os Projetos de Assentamento Extrativistas (PAE) criados pelo INCRA. Em 1990, foram criadas as Reservas Extrativistas (RESEX), que são um tipo de assentamento em Unidade de Conservação, sob os cuidados do IBAMA. As RESEX existem atualmente também em outras partes do Brasil, estendendo os seus benefícios a milhares de seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, pescadores e outras populações que praticam atividades tradicionais e de baixo impacto ambiental.

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